que te amo e, também, a ti, eu quero.
Não te considero uma vosmicê,
trato-te como meu amor sincero.
E, se, a hora, escrevo-te esta lira,
é porque, outrora, tua paixão,
em meu interior, 'inda respira.
Lembranças na mão não se perderão.
Lembro-me, vil, de teu olhar tão liso.
Mas, tento fazer-te um tanto de avisos:
Não cubra, com coisa cara, teu rosto.
Pois, amada, és, tu, de quem preciso.
Entretanto, as mechas de seus sorrisos
não tapam as caspas do seu desgosto.
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Espero que tenham gostado das entrelinhas de Maciel Valentim deste fim de semana! :)
Saudações, e até a próxima Entrelinha!